No ano de 1854 é decretado oficialmente o ensino de música
nas escolas públicas brasileiras, porém devido a falta de preparo dos
professores em ensinar a matéria, no ano seguinte foi instituído um concurso
público para que músicos possam ter o direito da lecionar.
Todavia com a criação da
matéria Educação Artística em
1970, o ensino exclusivo da música foi extinto. Porém a lei nº 11.769,
sancionada em 18 de agosto de 2008, ensino voltará a ser obrigatório em escolas
públicas (antes era opcional). Foi dado às escolas um prazo de três anos para
elas se adaptarem à nova lei. Então em 2011 a disciplina que já deveria valer
nas escolas, foi prorrogada para 2012.
O principal
desafio encontra-se na capacitação dos professores, que são formados em
Pedagogia e não possuem o conhecimento da matéria para lecionar com qualidade
aos alunos. Muitas escolas estão pedindo a criação de concursos públicos para a
área (assim como aconteceu em 1854). Atualmente 2% dos professores estão aptos
para ensinar música.
Segundo a professora da Escola de Música
da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Maria Betânia Parizzi ao portal R7, a lei não específica conteúdos, portanto as escolas terão autonomia para
decidir o que será trabalhado. De acordo com o MEC (Ministério da Educação) o
aluno aprenderá ritmos, danças e sons de instrumentos regionais e folclóricos,
colaborando com o conhecimento da diversidade cultural do Brasil. Além de
melhorar as habilidades motoras, concentração, capacidade de trabalho em grupo,
ouvir e respeitar o outro.
O ensino da música
trará grandes benefícios para o aluno, desde que funcione, e não seja uma aula
de simplesmente puro lazer, como se tornou o ensino de Educação Física.
Daniel Silvestre
Daniel Silvestre
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